Coletânea Apparere, editora Perse, 2018.
(Textos de minha autoria)
O amor funesto
Quem saberia ou caberia,
Amar como convém?
E quem nutriria
Um sentimento que vai além?
O amor honesto
Não se confunde;
Não é funesto,
Vive em total plenitude.
Amar é adentrar
É vivenciar;
É entender que ao seu lado,
Tudo irá passar.
O egoísmo aqui jaz,
Já não se satisfaz.
Pois há vida e flores,
Há verdades e amores.
Em tempos tão desonestos,
Caberá ao amor,
Em sua plenitude,
Nos guiar a vias sem dor.
* * *
Amor (ir)racional
É tão (ir)racional
Desmedido
Sobrenatural
O amor animal.
Não falo do ser humano,
Ser ir(racional)
Cruel e,
Banal.
Falo dos peludos;
Sim, dos quatro patas
Ou até dos sem patas,
Pois para o amor,
Não há intrusos.
Que amor é este,
Que nos eleva
Nos irradia
Embebeda
E contagia?
* * *
Comentários
Postar um comentário